Saber avaliar se a carne suína foi bem inspecionada, se sua cor está com boa aparência e armazená-la adequadamente estão entre os cuidados básicos para quem quer consumir o produto sem receios. Ou seja, são exatamente os mesmos cuidados que se deve ter com qualquer outro tipo de proteína animal.
Aliás, é preciso que se diga, a maioria das histórias que propagam o medo de comer carne suína não tem fundamento científico nenhum. Trata-se muito mais de heranças históricas e questões religiosas.
Hoje, há vários órgãos estaduais e federais garantindo a procedência e exigindo produtos de qualidade, fiscalizando tudo o que você leva à sua mesa.
De olho na cor e na validade
A medida mais simples é checar a validade do corte à venda no mercado. Aliás, que o hábito seja recorrente em todo e qualquer tipo de alimento a ser comprado.
Outra dica importante é observar a coloração da carne, conforme destaca a médica veterinária Roberta M. Züge, da Ceres Qualidade Consultoria e Assessoria e membro do Conselho Científico de Agricultura Sustentável. Carne muito pálida ou escura demais é resultado de alteração no pH final, o que indica que houve algum problema durante ou após o abate.
Carne com certificado de origem
Outro ponto relevante na hora da escolha é a marca da carne que você está adquirindo, que deve ser de total confiança, para que o alimento seja consumido sem qualquer problema.
A médica veterinária e supervisora de fomento da Frimesa Fabiane Bachega afirma que os suínos da marca são criados dentro de granjas controladas, com assistência técnica dos veterinários e nutrição monitorada, com direito a fábricas de rações próprias e prevenção de doenças. Ou seja, rigor total!
“A carne suína é inspecionada desde a produção, transporte, recepção e abate dos animais. Monitoramos a limpeza, a higiene, as temperaturas de resfriamento e congelamento, a embalagem, o transporte e a entrega dos produtos nos pontos de venda”, detalha.
Para o consumidor, a médica orienta observar as informações descritas no rótulo dos produtos, tais como Selo de Inspeção Federal, temperatura correta de armazenamento, data de validade, etc.
“O importante é o consumidor comprar somente carne inspecionada e com boa procedência. O Selo de Inspeção Federal (SIF) comprova que todas as normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento foram seguidas e atesta a qualidade dos produtos sob os aspectos sanitário e tecnológico”, diz.
Atenção para o armazenamento
Os cuidados com a carne suína igualam-se aos das demais carnes, ou seja, é um produto perecível e deve ser mantido refrigerado ou congelado. As embalagens já orientam o consumidor quanto ao prazo de validade e às formas corretas de armazenamento.
“A carne resfriada deve ser consumida preferencialmente em 48 horas. As congeladas devem ser mantidas no freezer ou congelador nas temperaturas indicadas, geralmente 0 ºC a -12 ºC. Em casa, uma dica é não repetir o congelamento depois que ela já foi descongelada, porque há uma perda de nutrientes da carne”, afirma Fabiane Bachega.
FONTE: entrevista com Fabiane Bachega, médica veterinária e supervisora de fomento da Frimesa, e Roberta M. Züge, médica veterinária da Ceres Qualidade Consultoria e Assessoria, e membro do Conselho Científico de Agricultura Sustentável.
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